quinta-feira, abril 21, 2011

On my way to Brasil

To no aeroporto indo pro Brasil e só consigo pensar nele. E só nele. Hoje eu peguei meu antigo telefone, fui na agenda e ele estava lá: Lindo. Hoje eu uso o telefone dele e meu número ainda ta em favoritos: Bonita. A mãe dele ainda é mum e o pai Dad. A pessoa aqui quer se desfazer das coisas devagarzinho senão o coração para. Eu to me mudando no fim de maio, vou morar com uma amiga querida e muito próxima. Vai ser tão bom mudar de casa, renovar os ares. Mas ao mesmo tempo vai ser tão difícil sair de onde eu moro, mais difícil ainda vai ser guardar as coisas dele sem ter motivo nenhum pra "desguardar". Tudo ainda é tão irreal, a ferida ta tão aberta, a saudade ta tão grande. Só queria ouvir a voz dele. Só.
Em inglês existem duas palavras pra abraço. Existe o abraço hug e abraço cuddle. O abraço hug você da no amigo, colega de trabalho, na despedida de todo dia, nos parabéns. O abraço cuddle é aquele que atravessa a carne, que aperta, que nao quer soltar, aquele calor que diz eu te amo, aquele aperto que significa mais do que palavras. Toda noite eu falo com Henry, converso e no fim, logo antes de dormir, eu digo.... Cuddle me. Aí eu fico ali parada, tentando sentir aquele aquele abraço, o Beijo no cangote, as palavras de carinho, todos os I love you e o ronco pesado. Aí eu paro de
esperar e o vazio chega pra me consolar.
Deus me de forcas!

quinta-feira, abril 07, 2011

Um video

So pra da mais saudade! Que voz sexy eh essa, hein?

sábado, abril 02, 2011

Mother's day.

Amanhã é dia das mães. Eu to aqui com eles. Comprei um presentinho pra ela, pedi pra quase todos os amigos assinarem o cartão. Eu sei que isso não vai trazer ele de volta, mas pelo menos ela vai se sentir um pouquinho mais pertinho dele.
Tudo isso é ainda tão irreal. Surreal, eu direi. Não da ainda pra entender. Não da pra entender que ele nunca mais vai voltar, que eu nunca mais vou ouvir a voz dele. Isso é tudo muito doido. As vezes é tão bom esquecer, mesmo que por milésimos de segundos, que ele se foi. É tão bom pensar que eu já já vou ve-lo, que ele ta chegando em casa e que ele vai abrir a porta, um sorriso e me chamar de Marida. Mas ai eu me lembro de tudo de novo e ai é como se eu tivesse perdendo ele pela primeira vez.
Lembro bem quando me despedi dele pela ultima vez, quando ele ainda estava consciente. Uma despedida como outra qualquer, muitos eu te amo, look after yourself, i will love you forever, see you soon. Eu estava indo pra Espanha me encontrar com meus pais, seriam apenas 10 dias e depois nós voltariamos pra passar o Natal juntos. A viagem teve que ser interrompida na metade e quando eu cheguei la ele ja estava meio inconsciente. Lembro quando sentei ao lado dele, ele abriu os olhos, eu disse ¨I love you¨ e ele sussurou ¨I love you too¨. Essas foram as últimas palavras, minhas últimas palavras. E sinceramente, a melhor despedida. Não tinha nada pra ser dito, just nothing to be said! Tudo era tão genuino e sincero e foi tudo vivido tão intensamente, que não precisamos de despedida. Vivemos juntos, juntissimos, dividimos todos os momentos e nos declaramos um ao outro diariamente, frequentemente. Acho que tudo era tudo perfeito demais pra ser verdade, neh. Ele teve que ir, porque ele era especial demais pra ficar nesse mundo.